POESIA NA PANDEMIA
Quando e quanto por enquanto?
27/05/2020
Enquanto ecoa na esquina
O total de palavrões,
Uso ou não de Cloroquina,
E panelas por segundo,
Sem saber o que há de vir
No tempo de muito medo,
Vai se montando o enredo
Que há de ganhar o mundo.
Se hoje se tem ciência,
Que se siga esta arte,
Seja o ponto de partida
Para o tal Redemsivir,
Seja o ponto de descarte
Da solução mais caseira
Que também buscava a proa
Pra tal desconhecimento.
Mas traga também ao povo
Que mais uma vez, “na boa”,
Da saude, o rombo novo,
Tem centenas de milhões.
E pra quem crê ser de agora
A falta de itens de cura,
A crise que vem na esteira,
Decadência de hospitais,
Recomenda-se a leitura
De revistas e jornais
De publicações de outrora,
Que pontuam com clareza
A par da atual safadeza
O quanto, e em que momento.
Sergio Castiglione
Enviado por Sergio Castiglione em 30/11/2023