Caldo Literário na Fazenda da Grama
(19/08/2023)
A porta abriu-se ao meio, ostentando na porta a guirlanda florida que foi oferecida pela Leticia
A mulher goiaba, devidamente assessorada pelo seu acompanhante, banhou de alegria um primeiro momento do que seria um encontro inenarrável
Logo em seguida a rainha das cabeças femininas e o gênio das massas recheadas se apresentaram. E o caldo começou a ferver.
Quase juntos, a senhora das guirlandas do altiplano e a moça dos livros da feirinha, cada uma trazendo suas iguarias, se juntaram ao grupo.
Já iniciada a leitura das poesias do dia, chegou a menestrel das histórias locais trazendo o novo poeta a tiracolo.
Sentado na janela, calado e sorridente, meu irmão assistia a tudo se alimentando da alegria e da paz que reinou na noite.
Hora do caldo verde, ao som da voz do Medel declamando Canção do Exílio.
Palmas para nós quinda estamos aqui, inteiros, aos pés das palmeiras de Dias e das jabuticabeiras do Lagarto, na terra dos sabiás e dos bem-te-vis.
Nos fartando de poesia
Na Casa do Lagarto,
Fazenda da Grama