Paramos em Piraí
04/2017
Defronte à Casa de Cultura tem um restaurante de comida caseira.
O nome não sei, mas conheço o sabor e a hospitalidade.
Leslie, a Sra que serve, faz a conta, cobra, dá o conto e faz o troco.
Em prosa da boa, dona do espaço.
Hoje, na Casa de Cultura ali na frente, além da exposição permanente sobre a nossa maior vedete, Virgínia Lane, contando da vida dela e do próprio Brasil, uma interessante mostra de arte nas escolas.
As cidades do interior são aulas vivas de arte e história.
Leslie fala da Capela de São Benedito, por trás da Igreja de Sant'Ana e diz que está participando de um grupo para revitalizar a Capela.
Descubro histórias sobre ela, a capela, datada de 1840 e usada para abrigar um cemitério durante epidemia de cólera que atingiu o Município em 1856.
Hoje, na casa cheia de cultura onde me alimento de bons pratos e prosas, a sobremesa foi pudim, mas me deliciei ao ouvir sobre estrepolias gastronômicas.
Falávamos de goiabada e a preferência dos acompanhamentos (queijos de Minas à parte).
Para a famosa goiabada da Regina, de Arrozal, Leslie sugeriu a paçoca do Juarez, daqui de Pirai, e Denise falou de chocolate.
Terça-feira de encontros.
Leslie encerra a prosa do dia falando da Páscoa de sua infância, filha de família grande, de poucos recursos nos bolsos e muitos recursos no coração.
A mãe decorava um ovo de galinha, onde fazia uma abertura no topo retirava o conteúdo, e enchia de paçoca da boa, que ela mesma fazia no pilão.
E escondia no quintal.
Por hoje, é isso.
Alguém quer café?