Apesar de ter vivido tantos anos negando a vontade de ter netos, vivo hoje na resignação da distância imposta, por espaços, por mentes, por pandemias, daqueles que vieram trazendo em suas mãos a minha “mea culpa”.
Então, sábio Deus, me deu antes os dons de escrever, e de saber falar com o olhar.
A minha alma, o meu coração, falam pelos meus olhos, quando os vejo, mesmo que não saibam o quanto eu os olho, todos os dias, todas as vezes que ouço os cantos do dia.
Tenho ao meu lado aquela que me acompanha, que olha na mesma direção, e que me diz que não existem os cantos que se canta só.
Que cada nosso Deus continue nos ensinando a cantar juntos e olhar com os olhos do coração.